Sou estranha?

Uma vez disseram que eu era estranha, nunca percebi porquê. Não foi uma, não foram duas pessoas. Foram várias. Nunca me importei, ser estranho não é uma coisa má. Além de muita gente pensar que sim. Eu gosto de ser "estranha" porque vejo o mundo de uma outra forma. Penso em coisas que para os outros pode ser ridículo, para mim é apenas a minha maneira de ver o mundo. Eu não quero ver a realidade, não é que não acredite no que se está a passar, apenas quero ver as coisas de outra forma. Não é que seja ingénua e acredite em tudo, nada disso. Duvido mais que muita gente. Apenas tenho uma maneira de pensar diferente. Não vejo um mundo "cor de rosa", mas também não vejo um mundo a preto e branco.
Apenas acredito que as coisas podem mudar.
Não sou parva, mas consigo passar por tal. Sei perfeitamente quem gosta de mim e quem finge gostar de mim. Não preciso de ninguém, tal e qual como ninguém precisa de mim.
Se me tornei fria? Nada disso, apenas demonstro aquilo que quero demonstrar.
De mim cada um tira as conclusões que quiser, mas só eu sei aquilo que realmente sou.

Reflexão! 2

"Detesto a promiscuidade e ensinaram-me a guardar escrupulosamente as distâncias. Por uma única e bem simples exigência: a de manter intacta e intocada e minha pessoa, para além da consciência de todos os meus erros e imperfeições. Levo, as mais das vezes, esta fantochada com o riso no costado, mas não é por acaso que, cada vez mais, me dou com menos pessoas."
(João César Monteiro)

Já há muito tempo que não publicava no blog, por isso hoje deixo-vos uma frase de um realizador, uma frase que tem muito a ver comigo!